O desbravador da região onde está hoje o município de Palmital foi João Batista de Oliveira Aranha que, vindo de São Manoel, em companhia de seus filhos, em 1886, instalou-se a quatro quilômetros da atual cidade, na Água do Aranha.
Divulgando em São Manoel a fertilidade das terras dessa região, para cá atraiu novos moradores. Assim, em 1891, Manoel José Batista estabeleceu-se com sua família na Água da Fartura; em 1898, Joaquim Silvério da Cruz fixava-se em Água Clara; no mesmo ano, Salvador Ricci desbravava a Água das Anhumas. Seguiram-se a estes, Júlio d’Oliveira Castanha e Licério Nazareth de Azevedo, por volta de 1910, vindos de Campos Novos Paulista.
Simultaneamente à abertura do hotel por Licério Nazareth de Azevedo, o comerciante Elias Chedid ali instalava um armazém. Em redor dessas duas construções surgiu um pequeno povoado.
As terras em que se situava pertenciam a Severino Francisco da Costa, fazendeiro de largas posses que, a fim de facilitar o povoamento, decidiu dividi-las em lotes. Em pouco tempo os lotes estavam vendidos, e o povoado se desenvolvia. Foi então construída a primeira capela, sob a invocação de São Sebastião, por iniciativa de Cândido Dias de Melo, Francisco Machado, Francisco Durate e Licério Nazareth de Azevedo, os quais convidaram o padre Antônio Pereira, da paróquia de Campos Novos, para celebrar a missa inaugural. O povoado, que recebera o nome de Palmital em vista do grande número de palmeiras existentes na região, cresceu rapidamente. Com o avanço da Estrada de Ferro Sorocabana para o sudeste do Estado, por volta de 1913 seus trilhos alcançaram Palmital, criando-se um Posto Ferroviário onde hoje se localiza a Estação. Cresceu o pequeno povoado com a instalação de casas comerciais e a chegada de agricultores atraídos pela fertilidade do solo.
As glebas de terra roxa, próprias para a cultura do café, constituíram-se em atrativo aos lavradores de terras menos férteis. Com o rápido desenvolvimento da agricultura, os grandes proprietários lotearam suas terras, facilitando o desenvolvimento da região.
Em 1919, como sede de Município autônomo, já se tornara centro comercial importante. Sua agricultura dava a Palmital aspectos de cidade pioneira de uma zona essencialmente agrícola. Em 1942,o desgaste do solo e as fortes geadas causaram grandes perdas aos agricultores de café e comerciantes da cidade. Com a perda dos cafezais, os agricultores substituíram os cafezais pelas lavouras de milho, mamona, arroz, cana-de-açúcar, feijão e outros cereais, mas o café não deixou de ser cultivado. Até 1968, o café foi a base da economia, já que as outras culturas de lavouras não deram tão certo, seguido pelo desenvolvimento do plantio da soja, milho e trigo, favorecidos pela mecanização da agricultura. Por outro lado, o município é um dos principais fabricantes de aguardente de cana, e tem pequenas indústrias de móveis e de derivados de mandioca.

Fonte:http://www.palmital.sp.gov.br/historia.php